Guilherme De AlmeidaLembrança, quanta lembrança
Dos tempos que já lá vão!
Minha vida de criança,
Minha bolha de sabão!Como vais, como te apartas,
E que sozinho que estou!
Ó meu castelo de cartas,
Quem foi que te derrubou?Tudo muda, tudo passa
Neste mundo de ilusão;
Vai para o céu a fumaça,
Fica na terra o carvão.Mas sempre, sem que te iludas,
Cantando no mesmo tom,
Só tu, coração, não mudas,
Porque és puro e porque és bom!
Esse foi melhor poema que já li até hoje...
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